Os resgates arqueológicos acontecem quando se localizam  sítios arqueológicos na ADA do empreendimento e não há possibilidade de preservação in situ, tornando-se necessária sua remoção para que o empreendimento possa ser implantado. É realizado usando-se diversas técnicas e equipamentos visando a documentação mais detalhada possível.

Em atendimento a legislação pertinente ao licenciamento ambiental, particularmente as diretrizes IPHAN, referenciadas na Portaria IPHAN 01/2015, realizamos a elaboração do projeto arqueológico (PAIPA) e o relatório de atividades (RAIPA) visando a investigação de campo e orientação ao empreendedor e aos órgãos públicos das medidas preventivas para conciliação do empreendimento com o patrimônio arqueológico.

As análises de laboratório são uma continuação das atividades de resgate. Nesta etapa, os vestígios arqueológicos são higienizados, catalogados e estudados, sendo por fim, remetidos a uma instituição de apoio que os armazenará. É uma importante fase dos estudos pelo seu enorme potencial de informação sobre os vestígios do passado.

Em atendimento a IN/MMA 02/2017, efetuamos a valoração do atributo “destacada relevância histórico-cultural ou religiosa” de cavidades.  Assim, as cavidades na área do empreendimento são avaliadas a procura de vestígios da ocupação humana bem como seu potencial para a possível existência destes vestígios em subsuperfície também são avaliados.

A educação patrimonial corresponde a extroversão do conhecimento sobre a história e arqueologia da região, a comunidade do entorno e aos envolvidos com o empreendimento. É uma importante ferramenta de disseminação de cultura também obrigatória nas diversas fases do licenciamento arqueológico.